Desafios na inclusão dos alunos com deficiência na
escola pública
O infográfico abaixo traz, de acordo com os dados do último Censo 2010, o número de brasileiros portadores de algum tipo de deficiência.
O infográfico abaixo traz, de acordo com os dados do último Censo 2010, o número de brasileiros portadores de algum tipo de deficiência.
A escola inclusiva é aquela que
abre espaço para todas as crianças, incluindo as que apresentam necessidades
especiais. As crianças com deficiência têm direito à Educação em escola
regular. No convívio com todos os alunos, a criança com deficiência deixa de
ser “segregada” e sua acolhida pode contribuir muito para a construção de uma
visão inclusiva. Garantir que o processo de inclusão possa fluir da melhor
maneira é responsabilidade da equipe diretiva – formada pelo diretor,
coordenador pedagógico, orientador e vice-diretor, quando houver – e para isso
é importante que tenham conhecimento e condições para aplicá-lo no dia a dia da
escola.
POR:
Soraia Yoshida
Qualidade do ensino e da aprendizagem
Todas as
crianças são capazes de aprender: esse processo é individual e o professor deve
estar atento para as necessidades dos alunos. Crianças com deficiência visual e
auditiva desenvolvem a linguagem e pensamento conceitual. Alunos com
deficiência mental podem enfrentar mais dificuldade no processo de
alfabetização, mas são capazes de desenvolver oralidade e reconhecer sinais
gráficos. É importante valorizar a diversidade e estimular as crianças a
apresentar seu melhor desempenho, sem fazer uso de um único nivelador. A
avaliação deve ser feita em relação ao avanço do próprio aluno, sem usar
critérios comparativos.
Contudo, como afirma Mantoan (2004) há de se considerar que "há diferenças e há igualdades, e nem tudo deve ser igual nem tudo deve ser diferente, [...] é preciso que tenhamos o direito de ser diferente quando a igualdade nos descaracteriza e o direito de ser iguais quando a diferença nos inferioriza."
Ou seja, promover a inclusão na sala de aula não é tarefa fácil, mas é possível, basta entendermos que há diferença entre a educação inclusiva e a educação especial, que aliás, quase sempre são tomadas como sinônimas.
Conhecer
a deficiência e entender como ela se manifesta é uma ação que considero
importante para valorizar as potencialidades do aluno e não exigir demais dele.
Sendo assim, após observação e estudo dos ACDs pude traçar um plano afim de propor que cada criança participasse ativamente do contexto social e cultural da escola.
As etapas foram as seguintes:
1)
Observação da rotina do aluno e levantamento das intervenções realizadas por
outros professores e pelo responsável da sala multifuncional;
2)
Estudo da deficiência e das potencialidades que deveriam ser desenvolvidas, ou
seja, saber do que o aluno é capaz de fazer e quais atividades podem ser
planejadas (Por isso, estudar cada caso é importante para de fato incluir a
criança respeitando sua individualidade).
3) Planejamento detalhado e organização da rotina do aluno: as rotinas foram
elaboradas com base em estudos, de forma a incluir o aluno na rotina da escola.
Já para os momentos individuais, foram planejadas atividades específicas.
4) Avaliação
do processo: a avaliação tem sido feita por meio do registro das falas dos
alunos, fotos, atividades escritas diversificadas e relatórios da professora.
Demais materiais utilizados basta clicar nos links a seguir:
Capa1 e Capa 2 |
Apostila 1 e Apostila 2 |
Esse material foi captado em PDF na internet. A maioria das atividades são da coleção Reforço da editora Rideel.
Outra opção que tenho é este livrinho da editora Todo livro que encontrei nessas banquinhas de supermercado. Trata-se de uma seleção de atividades de raciocínio matemático, associação e memorização, além de outros enfoques que servem para divertir, instruir e estimular a criatividade e a imaginação das crianças.
Referências
MANTOAN, M. T. E. O direito de ser, sendo diferente, na escola. Revista CEJ, Brasília, n. 26, p. 36-44, 2004.
Referências
MANTOAN, M. T. E. O direito de ser, sendo diferente, na escola. Revista CEJ, Brasília, n. 26, p. 36-44, 2004.
“Quando se perde o direito de ser diferente, perdemos o privilégio de ser livre.”
C.E.Hughes
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